Quase todos os dias, ele sai primeiro do que eu e deixa-me a mesa posta. Quando olho para ela, penso no quanto seria impossível para mim, sempre atrasada e com sono, ter disponibilidade mental para lhe deixar a papinha feita enquanto engulo uma taça de cereais ou trituro uma maçã.
Derreto-me.
Quando acordo com o dia bonito e o sol a espreitar do cimo do cimo dos prédios vizinhos (a minha janela não é muito solarenga), apetece-me deixar um sorrisinho nos olhos da menina que acorda desamparada sem descobrir o caminho até a mesinha onde deixo o pequeno-almoço, fico na espera que o cheiro da comidinha ajude no caminho
ResponderEliminarRicardo!
ResponderEliminarOs Romanticos não existiram só no séc. XVIII...
É preciso é saber onde eles estão... és o meu orgulho... Tit...