sexta-feira, 25 de março de 2011

Primi piatti: a melhor forma de passar uma fomeca valente

O conceito de refeição por aqui é um bocado para o enfarta brutos. Antipasti, primi piatti, secondi piatti, contorni, dolce. Vai tudo para dentro em pouco mais de uma hora. Para quem já era anafadinha com a sopa e o peixe cozido da mamã está a modos que lixada, mas isso é outra conversa.

Serve este post para tornar pública a minha indignação perante a forma como esta gente come massa. A pessoa pede um primi piatti, que é a opção mais barata do restaurante, com a desculpa não que é tesa mas que o estômago não aguenta tanta comida de uma vez e sai-lhe um prato de esparguete com azeitona, tagliatelle com molho de tomate ou penne regado com um pacote de natas de culinária. Só.

Portanto, eles comem massa com massa, rapam o prato e vão à sua vidinha. Há quem se empanturre com tudo o que tem direito, é certo, mas também há quem fique regalado ali com uma dúzia de fiozinhos de esparguete.

Carne, peixe e outros ingredientes sofisticados é coisa para a volta seguinte à qual geralmente não chego porque se um primi piatti não custa menos de 10 euros, se me alambazo a brincadeira fica sem grandes esforços por uns 30 ou 40.

Nem sequer é que eu vá muito a restaurantes mas faz-me espécie, pronto.

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